Parto na água

Na Grécia antiga, os bebês que se tornariam príncipes ou princesas nasciam em banheiras. A vantagem não é o nascimento em si, mas sim o relaxamento muscular profundo e alívio da dor que a parturiente sente por ficar imersa na água. Este é considerado um método não farmacológico e natural de analgesia. Cinthia Calsinski é enfermeira obstetra e explica os procedimentos e benefícios deste tipo de parto (parto na água).

Procedimentos

– Água entre 36 e 38 graus
– Momento ideal para entrar: quando o trabalho de parto progride (por volta dos 5 cm de dilatação)e a dor esta presente, pois se a mulher entrar muito cedo o trabalho de parto pode demorar mais ou ser inibido por algum tempo.

Benefícios para a mãe

– Bem estar
– Relaxamento físico e mental
– Diminuição da ansiedade
– Liberdade e facilidade de movimentação
– Estado anti gravidade
– Diminui o pedido por analgesia
– Diminui o tempo de trabalho de parto
– Diminuindo assim, o risco de cesariana
– Não se pode fazer episiotomia em partos na água

Benefícios para o bebê

– Parto é menos traumático
– Ocorre diminuição do choque térmico
– Contato pele a pele é inevitável
– Adaptação ao meio extra uterino é facilitada

Riscos

– Os estudos não demostraram que o parto na água aumenta o risco de hemorragias, asfixias e aspiração de água pelo bebe.

Contra indicações

– Gravidez de risco
– Parto prematuro
– Febre
– Infecção materna
– Sangramento vaginal
– Mecônio
– Pré-eclampsia
– Frequência cardíaca fetal fora dos parâmetros esperados

Cinthia Calsinski cita ainda que de acordo com estudo publicado em 2004 que comparou 3000 partos feitos na água com outros 5000 partos, concluiu-se que partos na água:

– Diminuem laceração
– Diminuem perda sanguínea
– Diminuem a necessidade de analgesia

Não houve diferença na incidência de infecção da mãe ou do bebê.

2018-04-16T17:35:56+00:00